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No próximo encontro do GEAFM, questionaremos a ideia do "crime" como impeditivo de posicionamentos fascistas, tais quais o racismo, a homofobia, transfobia, sexismo etc. A partir do vídeo da Antimídia "É Crime, e daí - por que não podemos confiar no Estado para lidar com o discurso de ódio" e do texto "Crime e Criminosos", de Lucy Parsons, discutiremos sobre a validade da lógica do encarceramento como solução para a ausência de uma organização social baseada na solidariedade.
 
A categoria "crime" sempre foi uma ferramenta utilizada para operacionalizar a dominação do Estado, do capitalismo e da igreja, tendo sido forjada com respaldo na letra da lei e em âmbito moral para que a servidão fosse introjetada pelas próprias subjetividades. Segundo essa narrativa hegemônica, a subserviência à autoridade seria respaldada pela vigilância em torno das pessoas que quebram o contrato social pautado no respeito à propriedade e ao espaço individual. Proudhon já havia criticado isso em "A propriedade é um roubo".
 
Em nossa contemporaneidade, vemos a tentativa reiterada de empregar essa categoria como garantia de que os comportamentos das individualidades sejam éticos. Mas será que a lógica punitivista assegura uma conduta que deveria ser antes de tudo pautada pela organização coletiva e não por amparos legais e externos do Estado?
 
Para os materiais e orientações, acesse http://tinyurl.com/GE0725, ou link da bio.
 
Data: Sábado, 05/07/25 (16h-18h)
Local: Sede do CCS-SP (Rua Gal. Jardim, 253, sl. 22, Vila Buarque - São Paulo)
🔺⁠Infelizmente, não teremos intérprete de Libras.
⁠🏴 Os encontros do grupo são presenciais, gratuitos e abertos para todas as pessoas interessadas.
⁠🎈⁠Crianças são bem-vindas ao CCS!
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